Não sei se já disse que o plano de postar todo dia já era, mas se não disse, estou dizendo agora.
Há um tempo atrás vi o filme "The perks of being a wallflower", achei o filme lindo, resolvi ler o livro e acabei me identificando mais ainda com o Charlie, não pela doença ou pelo abuso que ele sofria da tia, mas por ele ser invisível e depois perceber que tá na hora de participar, de aproveitar o que tá acontecendo.
Eu passei uma grande parte da minha vida só sendo invisível, só observando o que as pessoas faziam e "seguindo o fluxo" do que acontecia, não aproveitava de verdade, só tava lá porque os outros estavam e eu não tinha outra opção.
E o Charlie, assim como eu, superestima demais a amizade, tem medo de ficar sozinho, longe dos amigos, longe das risadas, dos momentos bons, das brincadeiras que alguma hora virarão só lembranças ou fotografias, mas que por enquanto estão sendo vividos e devem ser aproveitados.
Lembro de uma vez no grupo de filosofia que tive na escola o professor perguntou: "Vocês conseguiriam viver sozinhos?" E minha resposta foi sim, mas acho que hoje eu diria não, tem pessoas que amo demais pra conseguir viver sem. Mas tenho medo que pensando sobre essas coisas, elas aconteçam mais rápido do que deveriam por estar pensando demais nelas, sei que não é assim que funciona, mas é algo ruim de se pensar... Viver sozinho... Sem ninguém contigo quando você tá tendo um dia ruim, sem ninguém pra se importar se você tirou notas boas, sem ninguém pra rir de você quando você fala alguma besteira, parece horrível. Você já parou pra pensar nisso? Não parece nada agradável... Acho que é o meu maior medo, não ter comigo o que me faz feliz, que são meus amigos e meu namorado. Pensando melhor agora, o que eu superestimo mais do que amizade é a felicidade, mas é porque ela só existe se eu tiver o que amo do jeito que deve ser, não sendo invisível, participando do meu jeito, e sendo desse jeito porque quero e me faz bem.
"I feel infinite", definitivamente é assim que me sinto quando tô com meus amigos. Infinita.
Não sei por quais motivos mais me identifiquei tanto com o livro (ou filme), talvez seja pelo modo que o Charlie se sente as vezes, ou na maior parte do livro.
O livro e o filme me fizeram perceber que eu acho que mereço muito amor, de acordo com a frase "nós aceitamos o amor que achamos que merecemos".
Recomendo que vocês vejam o filme e se curtirem, leiam o livro depois, se não vão se decepcionar com as partes que não têm no filme.
Aliás, vejam essa porra de filme logo e leiam o livro em 2 dias igual a mim, porque vale a pena.

Love always, Haskey.


O Twitter disponibilizou a opção de baixar tweets, eu esperava ansiosamente os meus pra poder baixar, até que ontem a opção de download apareceu pra mim, fiquei felizona pra finalmente descobrir qual foi meu primeiro tweet. Baixei o arquivo com os tweets, comecei a ler e ver o quanto eu evolui nesses anos, e pensei que seria uma boa ideia pra um post aqui.
Enquanto em 2009 eu postava letras de funktrocava ch por sh nas palavras, e dava espaços desnecessários entre palavra e pontuação. Hoje eu abomino esse tipo de gente.
Muita coisa além da minha escrita mudou de 2009 pra hoje, meu gosto musical hoje é trilhões de vezes melhor, minhas amizades hoje são verdadeiras e me fazem rir mais do que qualquer coisa, não trocaria meus amigos de hoje por nada nesse mundo, apesar da maioria deles estar há quilômetros de distância de mim, eles me fazem mais feliz do que aqueles que estavam ao meu lado todos os dias em 2009. Devo admitir que 2009 não teve nenhum ponto positivo, sério, não consigo me lembrar de uma coisa boa desse ano, meus amigos eram uns lixos, minha família só foi como sempre é, meu gosto musical era totalmente influenciado por amizades (que já disse, eram lixos), minhas notas na escola foram as piores, pensando bem, 2009 foi o meu pior ano em todos os sentidos.
Sendo totalmente o contrário de 2009, 2010 era considerado por mim o melhor ano até alguns meses atrás. 2010 foi o ano, me desvencilhei um pouco das amizades que me faziam mal, comecei a andar com gente que só me fazia rir, conheci minha melhor amiga, meu melhor amigo (e atual namorado <3), conheci uma galerinha maneira no Orkut, fiquei mais próxima das meninas do Família Mundo, minha escrita melhorou pra caralho. No twitter muita gente não me aguentava, porque eu tava namorando um cara, e éramos fodidamente melosos (esse foi só um tweet dos milhares com horas iguais postados por mim no fim de 2010). Nesse ano eu também viciei algumas pessoa em twitter, minha melhor amiga e o Caio. Falando no Caio, nunca vou esquecer da virada do ano, quando passamos juntos no Skype cantando Padre Marcelo Rossi e votando na Dulce María numa enquete. As mudanças desse ano foram evidentes, não só minha personalidade mudou, como minha auto-estima ficou mais alta, foi o ano em que comecei a me arrumar mais, me sentir melhor com a vida, a partir desse ano percebi que não importa o que você faça, todos vão te julgar pelo que você aparenta ser e não pelo que você é de verdade e que por isso você não deve viver pensando no que os outros vão achar de você, você deve viver pra ser feliz, e o que pensarem de você não é nada além de lixo.
Minhas notas na escola foram muito boas esse ano, devo agradecer à Letícia por me levar pro caminho dos nerds, obrigada. Não posso esquecer de falar sobre meu cabelo verde, em 2010 eu pintei a parte da nuca do cabelo de verde, nunca vou me esquecer da cara e da reação das pessoas na escola quando me viram com o cabelo verde, "Nossa, você pintou o cabelo de verde?", "Tá me zoando que você pintou mesmo?!", "Que zoado".
Comentei ali em cima sobre Família Mundo, né? Então, no família mundo, conheci as meninas mais loucas e companheiras dessa internet, conheci elas no MSN num grupo que tinha sido feito pra um colírio (um twitter que havíamos feito pro tal colírio), depois disso nunca mais paramos de nos falar, temos um blog todas juntas, é o Nosso Mundo 21, dê uma passadinha lá e saiba um pouco mais sobre como eu conheci elas.
O ano de 2011 foi exatamente como pensei que seria, não tinha muitas expectativas pra esse ano, então qualquer coisa que acontecesse nele, seria uma boa coisa. O Caio e a Letícia passaram na ETEC e eu não, portanto, permaneci na escola em que já estudava, só que agora sem meus amigos (só falava com eles). Logo no primeiro dia de aula tratei de tentar me enturmar falando com pessoas que nunca havia falado, conheci melhor algumas pessoas que hoje não vivo sem, minhas notas foram muito boas, dei muitas risadas. Cheguei a 400 followers no twitter, meu gosto musical melhorou mais ainda, me aproximei muito mais dos meus amigos virtuais, foi um ano muito bom. Comecei a assistir algumas séries também, The Office, Pretty Little Liars. Em 2011 comprei o DVD de De repente 30, meu filme preferido, e agora posso assistir a hora que quiser, não que não pudesse antes, mas me sinto muito mais fã tendo o DVD.
Como definir 2012? Foda pra caralho? O melhor ano de todos? Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico? #cornoday? São muitas possibilidades, porque foi o melhor ano da minha vida, mas não houveram tantos motivos pra isso. Na escola o ano foi uma merda, não tinha amigos pra conversar durante as aulas e os que tinha, não eram tão amigos assim, eram colegas com quem eu era obrigada a conviver, só isso. Passei a maior parte das aulas do ano lendo livros no celular, conversando com o 90 por mensagem, ouvindo música ou dormindo. Aliás, foi em 2012 que eu comecei a namorar com o 90 e pro post não ficar tão grande e as pessoas desanimarem de ler, tá aqui a história de como comecei a namorar com ele. Esse ano foi o melhor por poucos motivos, mas ótimos motivos: saí mais com meus amigos, fui em festas maneirassas, comecei a namorar o melhor namorado do mundo, causei polêmica no twitter, fui duas vezes pro Rio de Janeiro, conheci alguns amigos virtuais, fiquei ruiva, fiz amigos que nunca imaginaria no meu circulo de amizades, comecei a fazer ETEC, e apesar de reclamar bastante de não ter mais meu tempo livre a tarde pra fazer o que quiser, ter começado o curso foi uma das melhores coisas que fiz, conheci gente muito maneira e que faz das minhas tardes as melhores. Em 2012 comecei a assistir American Horror Story e How I Met Your Mother, séries fodas pra caralho, recomendo muito. Devo lembrar-lhes também das mortes de 2012, nossa querida apresentadora Hebe e o ilustre Niemeyer faleceram.
Comecei a fazer espanhol também, algo que eu já queria há bastante tempo e que agora ocupa duas horas e meia do meu sábado todos os fins de semana.

Nesses poucos anos eu mudei muito e pra muito melhor, espero que com vocês também tenha sido assim e que se não foi, seja, que vocês evoluam pra melhor e sejam tão ou mais felizes do que eu sou nesse momento.
Não tenho nem ideia de como será 2013 pra mim, não sei o que esperar, mas sei o que quero, quero que seja uma mistura de 2010 com 2012 e eu possa dizer que foi o melhor do começo ao fim.


Ontem quando fui dormir pensei em mil e um assuntos pra postar aqui, mas aí acordei e todos eles foram pro caralho, e se não foram, não parecem mais assuntos legais pra serem postados aqui, mas que merda.

Sentir falta das coisas é ruim, né? As vezes fico pensando nas coisas que fui obrigada a deixar pra trás, na verdade, algumas delas não fui exatamente obrigada a deixar pra trás, mas não via mais motivos pra correr atrás. Um exemplo disso: pessoas que mudaram, mudaram de escola, mudaram a personalidade, mudaram de alguma forma que já não me chamam mais a atenção, mas que sinto falta. 
Tem também a saudade de uma novela ou uma banda que já não existe mais, mas que se você for ver de novo, ou ouvir, você não vai curtir do mesmo jeito, porque teus gostos mudaram, sua vida mudou, e aí você percebe que tudo aquilo que você admirou um dia já não é mais tão espetacular porque você teve novas experiências, provou de coisas melhores e agora aquilo é só o normal, e não o melhor. Acho que tô falando merda e usando os exemplos errados, mas que se foda. 
Pensando melhor, sentir falta das coisas não é tão ruim assim, em alguns casos pode ser melhor sentir falta do que ter de volta. As vezes aquilo que se foi, foi pra algo melhor aparecer, né? Essa porra de texto tá parecendo aquelas merdas de auto-ajuda (tirando o fato de que talvez não ajude ninguém). 
Quando alguém que conheço tá com problemas, eu sempre digo "se algo de ruim acontece, é pra algo muito melhor acontecer em seguida", acho que nessa coisa de saudade acontece quase a mesma coisa, só que o objeto do qual você sente falta não precisa ser necessariamente algo ruim, só ser substituído por algo melhor. 
Caralho, que viagem. 
Espero que nos próximos dias eu tenha assuntos melhores pra falar aqui, aliás, tcho falar, vou tentar postar nessa merda todo dia, vamos ver se consigo.


Criei o blog, tá. Mas qual deve ser o primeiro post? Tem algo explicando como deve ser o primeiro post? Deve ser talvez um post de introdução explicando quem sou eu? Ou um falando sobre qualquer outra coisa? Bom, foda-se, vai ser de qualquer jeito, quase ninguém vai ler essa merda mesmo.
Me chamo Wilmara Schneider - se pronuncia Uílmara -, tenho 16 anos, moro em São Paulo.
Sou viciada em twitter, meu apelido virtual é haskey. Não consigo dormir de meia e só tomo banho de chinelo. Sou da zueira, amo a internet e tudo que ela já me proporcionou e proporciona diariamente. Internet, não sei o que seria de mim sem você, meu amor.
Falando em amor, eu namoro o cara mais daora do mundo, o Deus da internet, o @noventuxow <3
Amo comer, dormir e ficar na internet, mas quando não estou de férias, como agora, essas coisas se tornam mais escassas no meu dia-a-dia, no caso de dormir e internet, tenho que abdicar um pouco de um pra ter o outro.
Preciso arranjar um layout maneiro pro blog, se alguém que ler isso aqui quiser me indicar um é só me mandar o link em alguma rede social.
Acho que eu deveria comentar aqui sobre o quão popular e influente sou, antes desse post, o blog (que estava vazio) já tinha 50 visualizações, achei bacana o pessoal do twitter ficar dando F5 na página pra eu me sentir querida, obrigada meus amados followers <3
Queria saber se tem algum forma de aparecer uma atualização no meu twitter quando eu postasse algo aqui, mas vejo isso depois, falou aí, galera.